terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Filho, meu tudo!

" Bernardo é a prova que o verdadeiro amor existe sim! "

O amor de uma mãe pelo seu filho é muito diferente do amor de um pai. O pai tem uma simples satisfação momentânea durante a concepção... Não desfazendo dos pais, mas é verdade! Nós mulheres é que estamos ali durante todo o tempo... Sei que muitas vezes torna-se difícil a presença, como acontece com a gente aqui em casa. O Bernardo só vê o pai dele de 15 em 15 dias mais ou menos, mas como o próprio pai fala, é por obrigação... Bem que gostaríamos de estar juntinhos todos os dias, mas ainda não dá! Tempo...
Para a mãe, é muito diferente. Desde o primeiro momento do ato sexual, a mulher já sente quando seu ventre foi fecundado (bom, eu sou exceção, até ver o exame com o resultado "positivo" duvidava que carregava dentro de mim essa coisa maravilhosa chamado Bernardo, já o Cláudio desde o "dia D" tinha certeza que seria papai!)
Daí para frente, são 9 meses de felicidade e aprendizado. O corpo se transforma, e algumas vezes a mãe sente um incômodo, um desconforto, embora esteja linda e radiante, coisa que nem sempre ela enxerga. É nesse momento, que a mãe precisa de toda a atenção e de todo o carinho do seu companheiro, mas, muitas vezes, ela percebe o desamor e a ausência dele, que a cada dia se torna mais constante. Os homens não sabem quanto sua presença é importante nesse período tão especial. Em alguns casos, eles até procuram uma amante, e não se interessam pelo que se passa com a gravidez de sua companheira, nem com os outros filhos, se os tiver.
Por outro lado, a mulher se sente como um pássaro no ninho, agasalhando seu filhote com um imenso amor - amor que só uma mãe pode dar. Quando a mulher ama seu companheiro, ela o faz intensamente, porém, não há amor maior do que aquele que sentimos por quem nasceu de nossas entranhas, provocando uma profunda "dor" acompanhada da mais sublime satisfação que pode existir no mundo. A maternidade é o único amor incondicional da vida de uma mulher.
O amor de uma mulher pelo companheiro não diminui com a maternidade, mas seu filho estará sempre em primeiro lugar, e, como uma leoa, ela o defenderá a vida inteira, e será seu maior amor por todo o sempre.Como é natural, o filho vai crescendo e, por muitos anos, a mãe é a coisa mais importante de sua vida, isto é, enquanto ele depender dela física e emocionalmente. Nesse período em que a mãe se doa inteiramente, muitas vezes, o pai fica por aí desfrutando o seu mundo.
Mas o filho cresce e torna-se adulto. Não quero nem pensar em quando o Bernardo bater asas... Então, lentamente, vai se afastando da mãe, pensa que é auto-suficiente e que já não precisa mais de seus cuidados. A mãe sofre com a "ausência" desse filho, e, embora com o coração apertado, o deixa livre, porque o ama cada dia mais. Geralmente, o filho sai sem dizer adeus, sem dar um beijo e sem sequer ouvir o "Deus te abençoe" que a mãe fala em sussurros.
Não é que os filhos deixem de amar a mãe, mas, com o passar do tempo, eles ficam mais individualistas e independentes, e essa angústia pela mudança radical dos filhos só abandona a mãe no dia em que ela não pertencer mais a este mundo. Esse é o destino de todas as mães, porque o pai, na maioria das vezes, é ausente, não participa de muita coisa. No entanto, quando os filhos conseguem atingir suas metas e se tornam pessoas bem-sucedidas, se esquecem de que a mãe sempre esteve - e sempre estará - ao seu lado, e que sofreu com cada tombo e cada derrota que eles encontraram pelo caminho, e também se alegrou com cada nova conquista que tiveram na vida. Mas, para a mãe não importa, ela continua amando e jamais abandona o seu filho.


NÃO HÁ AMOR MAIS PURO E SUBLIME DO QUE O AMOR DE UMA MÃE!


p.s.: texto dedicado especialmente para minha comadre Gabi que está em "estado de graça", para futura vovó Ana, do blog Roccana e sua filha Kika, mãe de primeira viagem que está descobrindo as maravilhas de ser mãe!
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5 comentários:

Beth/Lilás disse...

Ah, lindinha, você acordou hoje inspiradíssima!
Falou tudo o que vai dentro de nós, mulheres e mães.
É um amor eterno e diferente mesmo do que o homem tem pelo filho, mas só será entendido lá, muito lá na frente!
Adorei o texto!
beijos cariocas quentes (aqui tá um calor daqueles!)

Renata Lopes Costa disse...

Concordo com a Beth, conseguiu expressar muito bem aquilo que se passa dentro de nós mulheres depois que ganhamos estes tesouros em nossas vidas!

Bom demais!!

Bjos!

Ana disse...

Lindo! Lindo! Lindo!

E a gente só entende isso tudo, de verdade, quando é mãe!!

Obrigada pelo carinho! Amei!

Anônimo disse...

Assim que te vi, vc. me lembrou Maysa e continuando a ler seu blog, deparo-me com vc comentando sobre sua semelhança com Maysa: o olhar triste, o jeito determinado, ah!o rosto que transmite ansiedade, procuras, respostas, o eu quero, etc. Mas, acaba nisso, pois, já vi que vc não é porra louca, e infelizmente a inesquecivel Maysa era.

Gostei do seu Blog. Bjs.

Flávia Fayet disse...

Amigas q bom q gostaram... E viram? Até q enfim um anônimo educado (a)!!!

Beijos