sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Não gosto de nada pela metade

Para quem me conhece à fundo e sabe que já dividi muitas coisas (e pessoas) isso pode soar estranho, mas a verdade é essa, nua e crua: não gosto de nada pela metade, não gosto de meio termos, nem meias palavras, não gosto de restos, nem pedaços, agora é 8 ou 80, ou é ou não é. Ah, de metade só o meu amor, a minha outra metade! Quero tudo por inteiro, completo, quero o melhor, não me contento mais com o “pode ser”, não quero mais o “meia boca”! Talvez por isso seja tão ciumenta, possessiva e me estresse com tanta facilidade... Pena que descobri isso só agora... Tá, confesso, já sabia, mas não queria admitir!
Cansei dessa palhaçada de ter que dizer sim querendo dizer não! Não vou mais dizer que gosto de alguém, se esse alguém me faz um mal enorme, vou ignorar a partir de agora... Não vou aturar certas pessoas e acontecimentos, sabendo que tudo não passa de ficção, que tudo foi irreal...
Não divido mais nada, até posso emprestar, mas só para quem souber cuidar e devolver! É claro, que nesse “dividir” não está incluído o namorado! Esse, não divido, não empresto, não troco, não vendo... É meu, todinho meu, só meu! (acho bom ele ler esse texto, já serve de alerta! He he he). Já dividi por muito tempo e não foi nada agradável! Sofro repercussões e perseguições até hoje... (pensando bem, acho bom ele não ler esse texto, bom, mas agora já foi)! Afinal, nada de meias palavras, não tenho nada a esconder! Gostem ou não, sou assim!
Meus livros agora vão ter a seguinte frase na contracapa: “Gosto de ser lido, mas também gosto de voltar para casa!”. Se todos os livros que tivesse emprestado já tivessem voltado, com certeza teria uma farta biblioteca aqui em casa. Os Cds então nem se fala, claro tem coisas do “tempo do Ariri”, mas na época que emprestei eram novinhos... Não interessa se são CDs de músicas ultrapassadas, livros que já li mais de mil vezes, interessa que são meus, comprei com o meu dinheiro (alguns ganhei) e tem que ficar comigo!
As pessoas se fazem de esquecidas ou sei lá o que, mas quero tudo o que é meu de volta, ok?


" Hoje acordei inteira.
Migalhas? Pedaços? Não, obrigada.
Não gosto de nada que seja metade.
Não gosto de meio termo.
Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento.)
Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo.
Não gosto do morno.
Não gosto de temperatura-ambiente.
Na verdade eu quero tudo.
Ou quero nada.
Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu.
Não sei sentir em doses homeopáticas.
Sempre fui daquelas que falam "eu te amo" primeiro.
Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás.
Sempre dei a cara à tapa.
Sempre preferi o certo ao duvidoso.
Quero que se alguém estiver comigo, que esteja.
Mesmo que seja só naquele momento.
Mesmo que mude de idéia no dia seguinte."
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3 comentários:

Ana disse...

Esse foi um belo "desabafo"!!

Também fico injuriada de emprestar as minhas coisas e não receber de volta!! Humpf!!

Na hora de pedir emprestado, são só sorrisos e gentilezas... Depois somem ou se ofendem quando lembramos do empréstimo! Inadimissível!!

Renata Lopes Costa disse...

Fico "P" da vida quando isso acontece também, as pessoas se fazem de esquecidas...e às vezes nunca mais.

Lindo o que escreveu abaixo do teu desabafo, em vermelho, adorei!

Ah...então o Pedrinho passou pelas tuas mãos é? Quem não passou??heheheh.
Lindo ele, né? Dinda babona!!

Anônimo disse...

Oi querida!!!
Ando um pouco sumida da net mas sempre que posso passo por aqui para dar uma espiadinha!!!
Adorei o texto e resumi o que vou te dizer sobre ele em uma frase:
" A mim nada é totalmente verdadeiro se não for por inteiro. Eis aqui um poema inteiro!!!"
Bjão.