Era evidente que o caso do seqüestro em São Paulo ia ter um fim trágico, só um milagre faria o rapaz se entregar pacificamente depois de 100 horas de “pressão” ou então a policia invadir sem feridos. O pior aconteceu, mas agora quem tem razão? A polícia que diz ter ouvido o tiro antes de explodirem a porta ou a única pessoa que “a principio” falaria a verdade, e não teria porque mentir? Mal a menina colocou o pé para fora do hospital já tinha que depor, pobre cabeça! Ficou horas na mira de um louco, levou um tiro, não morreu por detalhe, perdeu a melhor amiga... E já tem que sair contando tudo! Nos mínimos detalhes! Porque não tiveram tanta pressa na hora de resgatá-las?
O despreparo da polícia tava na cara desde que deixaram a segunda refém voltar ao cativeiro. Arriscaram a vida da adolescente em troca de quê? Com autorização de quem? Até a mãe dela se contradiz, ora autorizou ora não! O prédio foi muito mal isolado, claro era impossível manter os curiosos e os repórteres muito longe, mas daquele jeito estavam todos na mira do assassino. Quem sou eu pra julgar a nossa policia, até acho que eles fazem muito, o legitimo amor à camiseta, mas que faltou preparo faltou!
E os “fatos” que surgiram com o caso? O pai da vitima fatal um assassino foragido da policia, a própria garota teve o nome alterado para protegê-lo. O pai do assassino reconheceu o filho pela tv durante o seqüestro, fazia 20 anos que não o via e nem tinha noticias. Os órgãos doados salvaram muitas vidas e pode ser que o caso repercuta de um modo que faça aumentar os doadores. Mas o que mais me surpreendeu foi a mãe da Eloa perdoar o algoz da filha, só pode ser a fé, a religião... Eu não conseguiria ( é, realmente está me faltando fé)!
Agora é apurar os fatos e esperar que a justiça se encarregue de dar o castigo que o assassino merece, e enquanto isso nós vamos sustentando sua hospedagem!
Bom fim de semana!!!
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